Correndo o risco de ser um texto que chove no molhado, a biografia de escrita de Stephen King me ajudou bastante a pensar e repensar. Tanto minha escrita crua quanto os processo que vem junto com ela.
A máxima do leia muito para escrever muito já era uma prática. Depois do Kindle, então, é diária. Eu penso que precisamos de um intake de palavras para fazer uma saída razoável dela. Uma espécie de combustível mesmo.
Adorei a parte sobre advérbios e dei uma boa limpa no meu último texto. Definitivamente (hehehe) ficou mais limpo e direto.
Fiz o possível para acabar com a voz passiva. Se estamos falando sobre uma personagem, que suas ações tomem a dianteira, não é mesmo?
Bacana a ideia de escrever de porta aberta e de porta fechada. Quando vamos colocando a história na página, escrevemos de porta fechada, ou seja, ninguém interrompe, ninguém se intromete. Escrever de porta aberta é quando vem os pitacos do leitor ideal e as nossas edições. Algumas novas e boas ideias acabam aparecendo aí.
Por fim, tudo sobra para o “Leitor Ideal”, que no caso costuma ser a pessoa com quem dividimos a cama. Claro que eu tenho duas leitoras de ajustes que me ajudam bastante… mas é sempre o B. que acaba batendo o martelo em algumas coisas. Duas cabeças pensam melhor que uma =)
Recomendo muito a leitura desse livro. Se você não sai com vontade de escrever, pelo menos se diverte com as histórias que ele conta. É um tanto simples que pode até ser lido numa sentada. Mas que vale a pena ter do lado, quando precisar dar uma refrescada ou uma sacudida quando a coisa parece emperrada.
Pietra, tentando “vomitar” uma nova história no papel.